domingo, 15 de maio de 2011

XV Encontro Nacional da Maquinistas

XV Encontro Nacional de Maquinistas

Terminado que foi o nosso XV Encontro Nacional, é hora de fazermos o balanço.
O Encontro deste ano decorreu sob uma situação peculiar, visto estarmos num processo de luta intenso, com uma greve prolongada, havendo mesmo previsão para dia 15, terceiro dia do Encontro, uma intensificação dessa luta através de uma paralisação total dividida em dois períodos. É neste terceiro dia que costuma haver um pic-nic e um debate, dia portanto, central, de grande intensidade e relevância para o sucesso destes Encontros.
O agravamento da crise geral que atravessa o País, o agudizar da luta, que se tinha começado a desenvolver no princípio do ano, e que não podia parar ou ser interrompida, as represálias da empresa, ao não conceder dias de licença, tudo concorria para que este Encontro fosse um fracasso. O Núcleo ponderou, no seu seio, sobre todas estas premissas, mas confiante na carreira e apelando à presença dos colegas reformados, resolveu levar o evento por diante. Em boa hora o fez, pois as nossas expectativas foram superadas. A vontade de participação tomou conta da imaginação de alguns colegas e conseguiram, alguns com sacrifícios enormes, marcar presença, participar e contribuir para esta grande festa dos Maquinistas Portugueses. A todos eles, e até a outros que não conseguindo vir, tudo fizeram até à última hora, para o poderem fazer, o nosso bem-haja. Embora a pré-reserva feita no Empreendimento hoteleiro não tivesse sido esgotada, saldou-se ainda assim pelos 60% de ocupação. O problema que daqui advém é apenas o baixar a nossa quota de credibilidade e garantia para anos futuros.
Com o impedimento de muitos colegas, tivemos de fazer alguns ajustes às realizações que normalmente temos, sendo que aquela que mais sofreu foi a pesca desportiva de alto mar, por manifesta falta de inscrições, apenas duas. No Algarve conseguiríamos arranjar mais 4 ou 5 colegas, ficando a faltar mais 8 ou 9 lugares no barco, o que se tornava uma tarefa difícil de cumprir com tão poucos dias para a realização da prova. Daí termos optado pela sua supressão. Este ano tivemos uma nova realização que foi a subida do Arade de barco até Silves. Aqui a nossa expectativa foi largamente superada, havendo o triplo das inscrições do que estávamos à espera. Decorreu em grande espírito e embora haja questões a melhorar, parece-nos ser de realizar para o próximo ano. A prova do concurso de desenho infantil foi também afectada pela ausência de alguns colegas, não tendo havido concorrentes para o escalão mais baixo, dos até aos 5 anos, havendo apenas um, mas que ainda não consegue pegar no lápis. Nos outros escalões houve uma participação activa e interessada, embora mais reduzida que o normal. O futebol de praia também ficou afectado pela ausência de participantes, mas realizou-se, o que já não aconteceu com o voleibol de praia. O pic-nic decorreu com uma boa participação, com o contributo de muitos colegas reformados do Algarve, e é sempre um momento de grande convívio e sã camaradagem onde há uma verdadeira comunhão entre colegas dos vários depósitos.
No Jantar final compareceram grande parte dos colegas que se deslocaram a este Encontro e mais uma vez se confraternizou, brincou e bailou e no fim foram feitas as entregas de troféus e medalhas aos participantes nas várias realizações. Durante o discurso de encerramento foi feito o balanço deste ano, ainda a quente, e também entregues as distinções aos participantes que de alguma forma se tenham notabilizado durante a realização do Encontro. Foram assim distinguidos, o Ricardo Romão e o Diogo Paiva, filhos dos colegas Romão e Paiva, respectivamente, com uma pequena taça, cada um, pelo seu contributo, fair-play e ajuda durante o pic-nic. Estes dois joivens, já alcunhados de "caricas", espalham a sua vivacidade juvenil durante as várias realizações em que participam. Foi também agraciado, com o troféu Augusto Raposo, o colega Gamboa, membro do Núcleo, pela sua contribuição ao longo destes 16 anos, na realização destes Encontros.
O Núcleo decidiu também agraciar com uma medalha, os colegas e amigos que se inscreveram no torneio de pesca, ainda que não se tenha realizado, como forma de agradecimento pela sua dedicação. Neste ponto houve um lapso, da inteira responsabilidade do Núcleo, ao não ter atribuído uma medalha, e não ter chamado ao palco para publicamente lhe prestar a devida homenagem, um colega que desde a primeira hora tem demonstrado a sua inteira disponibilidade, espírito de companheirismo e dedicação a estes torneios e que para estar presente naquele jantar, teve de abdicar de outras coisas importantes. Referimo-nos ao colega Conceição Cabrita, do Algarve, que é o detentor de maior número de troféus destes concursos de pesca, quase todos primeiros lugares. Aqui fica o nosso reparo, sabendo que não conseguimos colmatar a falha ocorrida no Jantar, e o reconhecimento público da sua prestimosa contribuição para o êxito destes eventos.
Como balanço final, podemos, sem sombra de dúvidas, afirmar que se saldou como positivo, mais ainda tendo em conta a situação desfavorável em que se realizou.
Aos que participaram e aos que querendo, não puderam estar presentes, o Núcleo agradece o seu apoio e conta convosco para futuras realizações da Festa Nacional dos Maquinistas Portugueses.
Bem hajam.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


Colegas:
Esta é a ficha de inscrição para o Encontro deste ano. Brevemente irão chegar cópias a todos os Depósitos. Atenção que este ano há apenas 15 apartamentos T0, pelo que quem quiser ficar num destes apartamentos tem de fazer a inscrição e entregá-la, ou fazê-la chegar, rapidamente ao Sindicato. Apelem aos colegas na reforma para virem também, pois o convívio e a experiência deles, é-nos muito proveitosa.